Principais formas de tratar dores

Muitas vezes, os pacientes só se lembram de procurar atendimento médico quando possuem um sintoma mais incômodo: entre eles, o campeão de reclamações é a dor, e é justamente esse o tema do artigo de hoje.

Antes de mais nada, é preciso ressaltar que a dor é um sintoma de um problema. Mais do que apenas amenizá-la, é sempre necessário investigar a causa e tratar a verdadeira origem do sintoma.

Contudo, existem algumas recomendações que podem ser feitas pelo médico para amenizar a dor, como o uso de medicamentos, procedimentos minimamente invasivos como bloqueios e infiltrações e cirurgias.

Medicamentos

O medicamento utilizado para cada caso sempre vai depender da origem da dor. De forma simplificada, podemos dizer que uma dor muscular não será tratada com o mesmo remédio usado para amenizar a dor de garganta, por exemplo.

Por isso, em primeiro lugar, é importante reforçar que o paciente jamais deve praticar a automedicação, mas sempre procurar orientação médica quando o sintoma se manifestar.

No caso de dores musculares ou nas articulações, os remédios que costumam ser mais indicados são:

  • Analgésicos, como o paracetamol ou a dipirona, normalmente utilizados para dores leves. Nesses casos, o uso de géis e pomadas também podem auxiliar no controle de dor;
  • Anti-inflamatórios como o ibuprofeno, diclofenaco ou celecoxibe, para casos leves a moderados;
  • Relaxantes musculares;
  • Em casos de dores mais severas, o médico pode receitar remédios mais fortes, como o tramadol;
  • Nos casos mais graves de dores crônicas, medicamentos ainda mais fortes podem ser administrados pelos médicos, como as injeções de corticoide.

Contudo, existem outras medidas que os pacientes podem tomar para aliviar as dores no dia a dia e, de quebra, aumentar a qualidade de vida. Entre elas, a que mais se destaca é a prática frequente de exercícios físicos.

Exercícios físicos

A prática regular de exercícios é uma aliada fundamental para melhorar a saúde em vários aspectos, inclusive no controle não-medicamentoso de dores.

Quando a dor é causada por uma lesão passageira, como uma queda, uma torção ou uma pancada, normalmente o tratamento medicamentoso faz mais efeito, porque aquela não é uma condição normal e também não vai se prolongar por muito tempo, já que a tendência é a de que a parte do corpo afetada se recupere e, consequentemente, a dor desapareça. Porém, no caso da dor crônica, essa mesma lógica não se aplica.

A dor crônica está normalmente relacionada a um processo de dor aguda que foi mal tratada e cronificou. Pode ter sido decorrente de um trauma, pós operatório ou doenças como a artrose. Para isso existem os tratamentos multimodais e multidisciplinares na prevenção e tratamento da dor crônica.

A prática regular de atividades físicas auxilia no controle do peso, reduz a perda natural de massa magra durante o envelhecimento e também ajuda a fortalecer os músculos, que são essenciais para proteger as articulações.

Além disso, a fisioterapia, por exemplo, auxilia na correção da postura no dia a dia, o que também diminui significativamente as dores e problemas articulares.

Identificar o motivo da dor é essencial para garantir o melhor tratamento. Por isso, sempre que o sintoma aparecer, é essencial procurar atendimento médico.

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